O que teve a semana passada de explosiva, está tendo essa de calma. A peste da gripe que se abateu sobre nós mudou tudo: comportamentos, rotinas, encontros. A grande maioria das pessoas está isolada, em casa, e poucos ousam às pequenas aglomerações. É tudo muito singular.
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Ontem conversando com um médico local, soube que ninguém faz idéias de quantos casos da nova gripe temos em Santiago. Pessimista, ele me disse que não são poucos. Porém, indecido, disse-me que tanto podem ser 100 quanto 1000, tal é a incerteza de tudo.
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Ademais, o fenômeno gripal apontou algumas debilidades locais afetas a aparelhos de respiração, que deverão - doravante - ocupar o epicentro das nossas preocupações.
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O pavor ronda a fronteira do Rio Grande do Sul. As pessoas mal entendem os porquês da área de saúde do governo federal...o certo é que ninguém esperava que o surto tomasse a proporção que tomou. Agora é tarde para ficarmos culpando A ou B. O certo, é que devemos seguir em frente, buscando a cura e denunciando as omissões.