sábado, 1 de agosto de 2009

Ainda o frio

A vida continua na fronteira-oeste gaúcha. A gripe aumenta com o frio, que não diminuiu. O certo é que os costumes foram mudados abruptamente e estamos todos em busca da construção de uma identidade forjada por essa nova conjuntura, mesmo que ela seja momentânea. Ontem, no final da tarde, levei os livros para o amigo Ruy conhecê-los. Ele adorou, achou boa a arte e o acabamento. O conteúdo, ele já conhecia. Só que ele acha que temos que fazer um lançamento em Santiago o quanto antes....estou aberto a sugestões. Só que o próprio patrocinador do Evento, o SICREDI, concordou que era melhor adiar. Ainda não consultei a AES SUL e a Centro-Oeste, empresas que também participam do lançamento.
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Depois do Ruy, fui visitar meu jovem amigo Leonardo, um menino que está engatinhando no jornalismo, mas que será uma grande revelação. É uma pessoa que eu gosto muito. Ainda estava na sua casa quando a Marta me ligou. O convite era uma pizza com vinho, na Convexo.
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A Marta vai até a casa do Leonardo. Antes, porém, vou até a cada do Márcio, mecânico, que precisa soldar o tanque do carro, que está vazando. A Marta vai atrás e nos dá uma carona.
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Na volta, uma surpresa total e inédita. Quando sento no banco traseiro do Golf dela, todos nós começamos ouvir um barulho, vozes, pessoas falando, som de televisão. A Lizi diz que é meu celular...mas como, eu não tenho créditos...aí, elas pegam o meu celular...eu nunca tinha visto isto, mas o meu número estava ligado com o do amigo Sagrillo e dê-lhe conversa, como se eu tivesse ligando. Mas não, eu não tinha ligado...e deixamos, deixamos, deixamos...elas ouviam todos os barulhos de fundo, TV, conversas e tudo mais. Deve ser uma pane no sistema. Mas que foi engraçado, foi, até porque eu não tinha créditos.
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Depois, fomos até a Convexo, que estava com um bom público, um médio público, digamos assim. Um rodízio maravilhoso...só que preferi suco de laranja ao invés do vinho. Foram longas horas de papo, análises, risos e brincadeiras.
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Voltamos para casa perto da meia noite. Antes, porém, tentamos identificar os points noturnos de Santiago...é tudo tão reprimido, tão caótico...por isso mesmo tentei responsabilziar a crise e a gripe, afinal creio nada tem a ver com espírito alegre e festeiro do nosso povo.