sábado, 8 de agosto de 2009

CPI do DETRAN poderá respingar em Santiago e em Nova Esperança do Sul


Chuva e frio em Santiago. As pessoas estão recolhidas às suas casas, movimento zero em quase tudo, nem as formaturas desse final de semana estão mobilizando o comércio. Há instantes, levei a Lizi até o trevo de acesso a Ijuí. Ela foi encontrar-se com o pai e mãe e lá seguem viagem para Ijuí, onde - hoje à noite - o irmão mais novo dela, Anderson, 20 anos, cola grau em Matemática pela Unijuí. Preferi ficar por casa e dedicar-me a atualização de minhas leituras.
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Fiquei estarrecido ouvindo o depoimento do General Leônidas Pires Gonçalves, na TV CÂMARA, relembrando os tempos em que comandava o DOICODI em São Paulo. Como ex-ministro do Exército (antes da criação do ministério da defesa), não tenho dúvidas que haverá repercussão, ou vão tratá-lo como um desajustado.
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Vejam essa definição pessoal dele de soldado: "soldado é um cidadão fardado no exercício cívico da violência".
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E deu as tintas de como agia o exército no combate ao "comitê central" e a "subversão". "Levantou os braços, atira", disse o general referindo-se à ação empreendida, com uma sinceridade espantosa.
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Peço desculpas aos e-mails que ainda não respondi. Com esse tempo a internet anda lenta, quase travada, e tenho mais de 300 e-mails fechados.
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Enquanto o clima político esquenta em Porto Alegre, aqui em Santiago tudo virou calmaria. Porém, o que todos dizem é que as ramificações do escândalo do DETRAN, uma vez analisadas e esmiuçadas pela CPI, atingirão sim, e com força, tanto Santiago quanto Nova Esperança do Sul. E pelos vieses tão tortos quanto inimagináveis.