domingo, 16 de agosto de 2009

Quem matou Hermenegildo Sagrillo?

No dia 10 de abril do corrente ano, por volta das 3.45 da madrugada, 3 homens entraram na casa do Senhor Hermenegildo Sagrillo, na rua Tito Becom, aqui em Santiago.
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Conforme consta no Boletim de Ocorrência, eram 3 homens, com capuzes, um deles armado de revólver.
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Consta que o casal foi trancado e após isso houve um roubo de jóias e dinheiro.
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Em virturde do susto, do pavor, certamente, esse cidadão honrado de nossa cidade, trabalhador, 80 anos, após uma hora, teve um infarto e veio a falecer.
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Agora, quero vaticinar com os leitores do blog e membros lúcidos da sociedade santiaguense e regional?

Primeiro - Esses 3 homens não eram ladrões comuns, não eram vileiros, delinquentes simples. Se fosse chinelagem, um já teria delatado o outro e tudo já teria vindo à tona, ainda mais que houve uma morte. E, convenhamos, não era qualquer um esse morto.

Segundo - Ladrões comuns, marginália, chinelagem, não investem em capuzes. Quando muito, metem um meia de mulher na cara. Não eram ladrões tão simples assim. Era gente preparada e sabia o que estava fazendo.

Terceiro - Uma senhora, vizinha do prédio onde ocorreu o crime, viu, no outro dia, uma moto ir até um local "xis" e nesse local estavam escondidos os capuzes. Soube que essa senhora passou a receber ameaças de morte por telefone.

Quarto - Todas as linhas de investigações foram esgotadas? Existe esse linha de investigação em cima de um bando sofisticado?

Que tipo de explicação foi dada para a sociedade até o presente momento? E se esses não fossem ladrões comuns mesmo e seu objetivo fosse outro, dar um susto, intimidar ou forçar alguma coisa?

Podem ou não, esses mesmos elementos estarem à solta e convivendo em nosso meio?

Quem é tão sofisticado - qui em Santiago - a ponto de ter ocorrido uma morte e tudo estar envolto de um pacto de silêncio tão grande? Que grau de cumplicidade existe entre esses 3 bandidos que um não delatou o outro? Quem tem cacife em nosso meio para empreender esse tipo de ação ousada? Afinal, envolte técnica, sangue frio, articulação, poder, cumplicidade extremada, que só se justica que esconder outros interesses.

Mas, afinal, por que é a polícia nunca chegou nem perto desses três? Quem são eles? Que crime mais perfeito é esse, que é praticado entre três e não vaza nada, um silêncio sepulcral, pior que a máfia napolitana? Quem é o mentor do grupo? Como são suas estaturas? Por que eles foram justamente na casa do senhor Hermenegildo? Foi tudo premeditado ou os bandidos saíram dispostos a roubar alguém e decidiram: é aqui, é nessa casa? Ou existem pessoas que estão se organizando de forma paramilitar em Santiago? Em caso positivo, de onde vêm as armas, de onde vêm a munição? Que revólver foi esse usado no crime? Um reles 32 ou uma sofisticada P 40?

Foi perguntado para a viúva se houve ameaça verbal por parte de um deles? Por que toda a cena do crime não foi isolada a ponto de os bandidos - depois do crime - ainda mandaram uma moto buscar seus capuzes?

E porque mandaram buscar os capuzes? Medo de impressões? Ou eventuais recursos de DNA. Não, bandidos chinelos não se preocupam com extensão das provas. E nem ficam amaeçando a família que identificou a moto juntando os capuzes.

Mas e que moto era essa? Era preta, vermelha? Amarela? Um moto desqualificada por depois ser desovada? OU essa moto tinha placa e foi, inclusive, anotada?

Torno público que corro risco de vida e fui ameaçado. Entretanto, confio na legalidade decente, confio minha vida nas mãos das autoridades a partir desse momento. Qualquer coisa que me acontecer a partir dessa postagem (são 0.18 minutos de segunda/feira) ou a integridade física de minha companheira, Eliziane Mello, coisas surpreendentes virão à tona. Uma ação contra minha integridade física a partir desse momento é inócua. As ligações que recebi de um número confidencial já estão em poder no ministério público e a operadora vai identificar o número de onde partiram as sucessivas ligações anônimas que recebi nos últimos dias. Inclusive, existe a possibilidade de identificar a voz.