terça-feira, 8 de setembro de 2009

Temporais, crise, gripe, baderna e a desgraça das descargas abertas de motos

Os místicos estão vendo o final dos tempos. Eu só acho que são desdobramentos da sociedade de consumo, centrada no individualismo, na concentração e na excludência. A crise é típica do capitalismo que faliu e arrastou com ele sua concepção de Estado mínimo. É claro, o presidente Lula ao adotar uma política de renúncia de receita, usando o recurso da extrafiscalidade do IPI, se por um lado manteve o nível de emprego e ativada a indústria e o comércio de carros, geladeiras, fogões...acabou comprometendo a arrecadação. A consequência natural disso foi que sobrou as prefeituras pequenas e médias, que dependem das transferências. Quer dizer, livrou até onde pôde os grandes centros industriais, mas liquidou conosco. Abriu um buraco para tapar outro. Enfim, foi uma escolha.

Agora, prá completar, não bastasse a crise econômica, a gripe suína, os temporais impõem pesadas perdas ao nosso Estado e aos vizinhos catarinenses.

Enquanto isso, em Santiago, nossa preocupação é com a baderna. Ainda bem que os nossos amigos Jonis e Pinheiro são vozes ativas e com repercussão. Sinceramente, não dá para entender como a Brigada Militar, tão bem comandada pelo major Chaves, deixou a coisa chegar nesse ponto.

Eu me impressiono vivamente com essas motos com descargas abertas que transitam impunentemente pelas ruas de Santiago. Por onde passam, perturbam e à noite, acordam todos. Eu mesmo tenho um vizinho que acorda toda a vizinhança quando chega de madrugada. Além de faltar o bom senso desses motoqueiros, falta uma ação enérgica de nossas autoridades. E quem procurar postagens minhas, de 2004, 2005, verão que há muito tempo eu venho denunciando essa perturbação sonora que quebra a tranquilidade e o descanso das pessoas. E convenhamos, não é por falta de lei que esses motoqueiros rodam impunemente. É falta de autoridade mesmo.