domingo, 1 de novembro de 2009

Sobre a eleição de Unistalda

Conhecidos os resultados do pleito municipal suplementar de Unistalda, onde a candidata Cláudia, do PP, venceu o pleito, resta-nos analisar alguns aspectos do processo eleitoral à luz da ciência política.

1 - A oposição, desde a cassação de Moisés, embebedou-se do "já ganhou"; todas as análises, absolutamente desfundamentadas, davam a fatura por liquidada. Ademais, montou-se uma estrutura de campanha estranha ao município, com alguns quadros dirigentes - atuando na coordenação da campanha - com posturas agressivas, (andando armados) e apostando mais em figurões de fora do no interna corpus.

2 - O PP trabalhou quieto. Não cantou vitória, não fez estardalhaço e apostou somente na singeleza das forças locais, entre eles, Chicão, Ruivo, Marco Peixoto e Heinze.

3 - A autosuficiência da oposição, até ontem à tarde, era tão grande que sequer quiseram apostar na divulgação da enquete onde a vitória de Élcio era anunciada. No Capão do Cipó, a divulgação de uma enquete teve afeito devastador, às vésperas do pleito de 2008.

4 - A vitória de Cláudia deve ser creditada a um consenso local, valorização das forças locais, aposta em lideranças locais e estardalhaço zero.

Ademais, essa eleição deixa uma lição. Figurões, secretários de Estado, deputados federais e estaduais, não influenciam no resultado. Não mudam votos e não influenciam em nada. Nunca se tinha visto uma fila tão longa de figurões...o resultado foi zero.