O Jornal A Hora, standart, circulou hoje na cidade de Santiago a em diversas cidades da região. Textos longos, críticos e fortamente opinativos.
Na verdade, ando muito aborrecido com muitas coisas que estão acontecendo na sociedade santiaguense. Nem é tanto pelas nulidades que florescem, isso já é regra. Mas ando triste com pessoas que eu gosto. Cada vez querem mais abocanhar espaços e cada vez mais querem constituir domínios com panelinhas, grupos fechados, feudos.
Pena que não saibam ler o que provocou a revolução francesa. Resguardadas as particularidades, o egoísmo, a concentração de poderes, a ânsia de abocanhar tudo e não dividar nada com ninguém, a soberba, a esperteza, os golpes escondidos atrás de discursos pomposos, a certeza de que estão todos dominados ... subestimando os outros, se achando mais espertos, malandrinhos intocáveis.
Tá certo que a sociedade santiaguense é quase acrítica. Mas não acredito que todos sejam imbecis a ponto de formarem o consenso do imbecil coletivo . Tem muita gente quieta, observando tudo o que está acontecendo.
Pessoalmente, a vontade que eu tenho é de abrir um confronto direto contra tudo e contra todos, como nunca fiz em Santiago. O nível de manipulação a que as coisas chegaram é insustentável. Pessoas se acham donas das instituições e agem impunimente. A imprensa que vive de pires na mão, eu, entre eles, não pode revelar o que sabe, senão se inviabiliza.
Agora, quero dizer que estou no limite. Não tenho mais como concordar com o que está acontecendo. Por mais boa vontade que eu tenha, as circunstâncias estão me impondo uma reação e vou reagir fazendo o que sei fazer. E não é por falta de aviso. Se eu decidir pelo caminho que há meses venho alimentando dentro de mim, será uma lástima para os bons que andam com os perversos embaixo de suas asas.
Pessoas sem nenhuma representatividade, exceto a cumplicidade de panelinhas e heranças de feudos familiares dentro de instituições (que deveriam ser democráticas) ocupam espaços privilegiados, oprimem quem não reza por suas cartilhas e usam tudo como escopo de interesses familiares.
Me perdoem, talvez essa seja minha postagem mais deselegante. Estou doente, revoltado com tudo que assisto e vejo. A excrescência, a falta de ética, os maus exemplos, recebem prêmios reconfortantes e legitimidade de certas instituições para seguirem o perpétuo fluxo da mentira e do engodo.
Aos que estão me subestimando e apostando que eu não seja capaz de renunciar a tudo e partir para o embate direto só tenho a dizer que outros já fizeram a mesma aposta, em passado muito recente. Também quero ver quem tem mais a perder, se eu, ou elles? Ou vocês que estão lendo meu blog e sabem o que estou dizendo.