Impressiono-me substancialmente com a capacidade de mobilização das massas feita pela Igreja Universal. Reunir 3 milhões de pessoas no Rio, 2.3 milhões em São Paulo, são feitos que precisam ser bem estudados e bem compreendidos. Nenhum partido político brasileiro consegue tais índices mobilizatórios, e o assim chamado DIA D foi um circuito evangelístico nacional.
Falando em evangélicos, fiquei muito triste com os relatos do cisma que atingiu a comunidade Quadrangular de Santiago. As cúpulas brigam e sequer imaginam o sofrimento dos fiéis, das pessoas comuns, que sequer entendem a política que levou à cisão. Muito triste e dolorido tudo isso.
O frio que invade o PAMPA gaúcho é, sobretudo, romântico. Por enquanto, está num nível bem agradável.
Apesar da eleições na URI, a calmaria tomou conta de Santiago nos últimos dias. Com a volta de Liana, a paz voltou a reinar. Ficou apenas o saldo político do movimento.
Falando em URI, eu me diverto com o cinismo das construções discursivas dos nossos políticos que são políticos mas fingem que não são. E o pior é que agora os jovens estão aprendendo a arte de malversar palavras, dando o tapa e escondendo a mão, aparentando uma coisa e sendo outra, dizendo uma coisa e fazendo outra.
Parece que todos leram meu livro A ARTE DE ENGANAR O POVO.
Como é perigoso libertar um povo que prefere a escravidão. Mal entendem o limite do deboche.