Avolumam-se as críticas contra o plano diretor de Santiago, e essas não partem da oposição. Vereadores do PP, Bianchini, por exemplo, entre outros, colocam que o plano está inviabilizando a vida de muitas famílias, especialmente em bairros, impondo limites às esquinas e tudo mais.
Por outro lado, o Plano foi bem debatido, foi bem democrática a Professora Nelcy Brum, justiça seja feita. O plano passou, inclusive, por audiências públicas no parlamento e custou um dinheirão para a comunidade.
Mas as falhas maiores sequer foram tocadas. A presença daquela área da artilharia divide e segrega a cidade. As pessoas são obrigadas a andarem pelos precários acostamentos dos asfaltos. As crianças que estudam no Isaias são obrigadas a andarem a pé pelo asfalto, sem nenhuma segurança. Será que não viram isso quando da elaboração do plano diretor?
E o que dizer de um jóckei clube, com dezenas, quase uma centena de cavalos, em pleno perímetro urbano? Será que não viram isso? Como cobrar do zé ninguém que mantém uma vaca em seu pátio se se permite o jóckei ter quase uma centena de cavalos?
Realmente, esse plano tem que ser revisto. Apóio o vereador Bianchini, desde que se resgate aquela área ociosa da artilharia e que se tire jóckei do perímetro urbano.
Será que os Doutos que fizeram o plano Diretor permitiriam o Jóckei Clube perto de suas casas? É claro, como os moradores próximos ao jóckei são pobres, as elites políticas e urbanísticas nem se preocuparam.
Falando nisso, o Jóckei clube de Santiago continua funcionando sem licença ambiental. Estou só cuidando.