quinta-feira, 6 de maio de 2010

Michele Beltrão encanta e se revela o grande diferencial da eleição na URI

A eleição na URI está complicada para alguns, muitas pessoas em cima do muro, outras tantas fazendo jogo duplo, trairagens de ambos os lados. É a primeira vez que existe um debate dessa natureza, disputa aberta e confronto de visões e teses distintas. Pessoalmente, acho que esse processo de troca de idéias e teses diferenciadas apenas enriquece o universo acadêmico ... e todos ganhamos. É muito salutar tudo o que o está ocorrendo.

Conversei com diversos professores na tarde dessa quinta-feira, e noto que as novidades estão sendo bem-vindas. Por exemplo, é grande o encantamento com a professora Micheli Noal Beltrão; os professores têm entendido que ela é muito preparada para o cargo, acumula a experiência administrativa da coordenação do curso de direito com formação acadêmica jurídica, o que lhe permite saber em detalhes a legislação educacional e os meandros jurídicos que envolvem o ensino superior. Michele tem sido a grata surpresa dessa eleição e tem muita gente virando o voto e tomando posição em face de sua presença na chapa ao lado de Chico Gorski.

Já o Chico, é aquela alma pura e aberta que todos conhecem. O que todos não sabiam era que ele soubesse tanto, que tivesse tanta informação, tantos dados, tantos detalhes preciosos e tanto conhecimento. Chico e Michele estão surpreendendo positivamente; na verdade, estão encantando, a cada exposição que fazem em coordenações, crescem no conceito dos professores. Eles estão sendo vistos como promessa jovem de uma universidade moderna, aposta no futuro, seriedade no trato administrativo, não empreguismo de familiares e, sobretudo, vistos como gestores dinâmicos, capazes de entender o que está acontecendo no ensino superior do País.

Essas foram as impressões que colhi numa tarde de sondagens dentro da URI. Eu gosto de parar, de ouvir, de deixar as pessoas falarem. Muitos professores que estão quietos, sem se manifestarem, torcem por uma URI moderna, inserida num contexto educacional de qualidade, são avessos a formação de panelinhas com familares em detrimento da qualidade do ensino superior e acham que é necessário jogar a universidade num novo padrão de ensino e pesquisa. Todos dizem que querem ir para frente e não querem voltar para trás.

Sinceramente, a sensação que eu fiquei é que o Chico, a Micheli e o Padilha estão em franca vantagem e se forem assim até o dia 16 de junho, dia da eleição, vão ganhar mesmo.