Um bloguista me disse que funcionários da URI, ligados a chapa da professora Aida, estão ingressando com ações judiciais, relativas a assédio, que teriam sofrido pela atual gestão da universidade.
Resta saber quem são essas corajosas pessoas. Ou isso será apenas vontade revanchista de quem não saber perder e agora quer ver o circo pegar fogo?
Bem, eu tenho uma amiga que apostou 1.000 reais na chapa da professora Aida. Acreditou em conversas da oposição. Se tivesse confiado no blog...
Quero ver se todos os APOSTARAM comigo vão pagar-me.
O Vereador Bianchini disse a imprensa, na tarde de ontem, que o Presidente Davi tinha liberdade de escolher em quem votar e que os vereadores da mesa não estavam comprometidos com nenhum candidato. E disse isso em alto e bom tom, na frente de 3 jornalistas.
O Amigo Gélsio, em Jaguari, está feliz porque o secretário Pinheiro vai continuar por lá.
Por fim, virou unanimidade, nos bastidores da eleição da URI, o papel dos blogs e a importância que esses veículos de comunicação digital assumiram. Indiscutivelmente, esse foi o diferencial dessa eleição. O fenômeno, a rigor, é facilmente compreensível na medida em que 100% dos professores da univerdade tem internet em casa, e, mesmo entre os alunos e funcionários é alto o índice dos que também dispõe esse serviço em suas casas. Moral: a interação virou instantânea, daí o sucesso da velocidade da informação e as consequências das teses lançadas no debate, da aceitação ou rejeição das mesmas.
Com um público assim,entende-se mesmo a extensão da interação.
E como será o papel da internet numa eleição municipal? Pessoalmente, não acredito que se repita o mesmo fenômeno da eleição da URI, justamente por que apenas as classes A e B de Santiago dispõe de acesso residencial de internet. Na classe C, esse índice fica em 40% e nas classes D e E (não temos dados confiáveis) mas o índice vai lá embaixo. Logo, a presença da internet numa eleição municipal só pode servir para um embate de elites, nas classes sociais mais abastadas de Santiago.
