Dias atrás, falando com o Dr. Cleudo Irion, ex-presidente do PDT local, fiquei sabendo, nominalmente, sobre uma extensa lista de peemedebistas que estão com a campanha de Afonso Motta, do PDT. Até que me provem em contrário, tenho absoluta confiança na honradez de Cleudo. Sintese: confio no que ele me disse.
O Vereador Arlindo Alves está coordenando a campanha de Záchia dentro de Santiago para deputado federal.
O Vereador Diniz Cogo está coordenando a campanha de Elizeu Padilha dentro e fora de Santiago para deputado federal.
Onde que eu quero chegar com isso?
Passa a eleição e cada um desses líderes faz um punhado de votos, está tudo dividido, tudo rachado, tudo esfacelado. O PP que vai 99% unido em torno de Heinze, após a eleição, terá o reflexo positivo de milhares de votos e enquanto discutem de Heinze fará 15, 16 ou 17 mil votos, o pessoal da oposição, cada qual com seu candidato, luta para fazer mil votos, nem isso.
Depois não entendem porque quando chega a eleição municipal, boa parte da disputa já está corrida.
Vejam que não estou falando na eleição de deputado estadual, onde a estratégia acertada do PP, após décadas, vem se verificando vitoriosa.
Mas será que a oposição nunca se tocou disso?
Por que não temos um nome a deputado estadual e um a federal no plano local e todos pegam juntos? Essa seria a estratégia correta e aí sim a disputa municipal começaria a ser redesenhada. Assim, como estão, levam um ano após a eleição juntando os cacos de sentimentos feridos, brios magoados, tentando assimilar a derrota estrondosa. Quando se juntam, mal percebem que iniciam o pleito derrotados. Uma lástima.