sexta-feira, 2 de julho de 2010

Santiago vive um apagão de mão-de-obra

Nossa cidade ressente-se de estatísticas confiáveis acerca de dados sobre emprego e desemprego. Não temos indicadores sérios e nem uma Fundação que atue na área. A universidade não privilegia esse tipo de preocupação.

Agora, é notório as reclamações que emergem da população acerca da absoluta escassez de mão-de-obra para a construção civil. Pedreiros são catados como raridade. Por outro lado, não é diferente a ausência de um serviço técnico especializado como azulegistas, ceramistas, encanadores, eletricistas e pintores.

É claro que existe uma explosão de consumo relacionado à construção civil, especialmente devido as facilidades das linhas de financiamentos do governo federal.  Só que esse fenômeno já vai lá para seu quarto ou quinto ano e não houve uma reação das autoridades, nem das universidades locais, no sentido de uma sistematização especializante. Ora, se é notório o deficit de encanadores e eletricistas, é necessário um investimento em qualificação de mão-de-obra. Não nos moldes como se tem encaminhado até o momento, pois tudo tem se revelado pífio. É necessário um fomento de expressão, tipo um choque de geração de mão-de-obra.

E as pessoas que tem a devida leitura acerca da absorção do mercado de pedreiros e auxiliares, por exemplo, deviam fomentar uma organização e disciplina do setor, inclusive atraindo novos profissionais a partir de cursos técnicos.

Isso é o básico e o rudimentar. Nem estamos falando em outras carências explícitas, a exemplo do que ocorre com a falta de serralheiros e carpinteiros, cuja preparação técnico-profissional demanda outros investimentos.

Enquanto nossa cidade não responde por esse impasse que poderia ser facilmente contornado, as pessoas da socidade vão continuar esperando vários dias por um eletricista e semanas atrás de um encanador. Ademais, segmentalizações tipo instaladores de ar condicionado, de antenas ...continuarão mais escassos ainda.