Fiquei impressionado com o que ouvi contra José Fogaça e sua auto-proclamada "imparcialidade ativa". Foi só passar uma tarde num pequeno distrito do interior de Santiago, apenas deixando as pessoas falarem. O Zé Povinho não gosta dessa posição do Fogaça. Fiquei impressionado com o que ouvi em Erneto Alves. Curioso.
Meu papel é sabidamente provocar o debate e incomodar.
Anotem: quarta-feira, quando ocorrer o encontro de Dilma com os prefeitos gaúchos do PMDB, a coisa vai virar um nó ainda maior. As altas tradições políticas do Rio Grande do Sul não aceitam isso de jeito nenhum. Os deputados estaduais do PMDB estão de um lado, prefeitos de outro, Fogaça fala em imparcialidade, Schirmer finge que é neutro, mas não engana ningém: é Serra da gema. Os deputados federais mais parecem biruta de aeroporto de olho nas próximas pesquisas eleitorais para um eventual definição. Olha que nessa zorra toda pode sobrar para o Fogaça.
Conversando com uma pessoa altamente experiente da política local, percebi a extensão de certas posições que fazem política por puro revanchismo. Usam uns para se vingarem contra os outros. Não gosto do Marreco como deputado, então lanço o Ganso para fragilizar o Marreco. O exemplo, apesar de ilustrativo, sintetiza bem um comportamento cuja fidelidade poucos perceberam o que esconde por trás: aspectos doentios e vingativos. Tudo, menos aspectos políticos. O que menos conta em odiosas revanches é a política. Isso acontece em Santiago, embaixo dos nossos olhos e não estou falando do óbvio ululante, parafraseando Nelson Rodrigues.
Tem mais gente em Santiago sabendo da movimentação neo-nazista, com direito a visitantes do Paraguai. Será que estão pensando em criar uma célula local? Bastou eu botar uma nota blog que veio outra confirmação.
