Eu tinha assegurado para um importante amigo, que me pediu, que NÃO mais tocaria no nome desse farsante da política santiaguense chamado Miguel Bianchini. A trégua está rompida.
Tenho dito que a vida é um constante aprendizado e que nada como um dia após o outro. Eu nunca escondi de ninguém que votei no Bianchini. Nunca escondi de ninguém que tive relações francas e abertas com ele. Nunca escondi de ninguém que ele me convidou para trabalhar e que chegou até a me pedir por escrito, segundo ele, era para formalizar toda a situação perante os demais.
Ele devia, também, dizer que me pediu para eu mostrar para o Tavinho e para o Chicão (no pé de ouvido) que ele era o vice ideal para o Ruivo. Eu fiz isso. E todos são testemunhas que eu interferi por ele.
Honestamente, alguém vê algum crime em querer trabalhar, especialmente com uma pessoa na qual se acreditava?
Bianchini devia apresentar, também, meus pedidos diante do PP para ele fosse escolhido o candidato a vice-prefeito, no lugar de Toninho? Também pedi isso. Pedi para que ele fosse o vice de Júlio Ruivo.
Digo e repito. Eu achei que Bianchini prestasse e logo vi que ele era um narcisista, messiânico, incapaz de andar ao lado de quem pense, sua vocação é autoritária, ditatorial e logo fui o conhecendo melhor, especialmente quando ele foi presidente da câmara e montou uma equipe, ao meu juízo, totalmente subserviente a si e aos seus interesses. Ele não sabe formar uma equipe de homens livres, ele exige submissão. E se deixarem ele farda todo mundo e bota cantar o hino nacional.
Dias atrás, sentado na frente do Presidente Davi, eu e o Jornalista Rosado Rosado, ouvimos do Digno Presidente que devido ao fato dele ter investido em alguns órgãos de imprensa, Bianchini chegou nele e sentenciou: - mas tu continua alimentando parasita? Isso, Davi contou para mim e para o Leonardo. É assim que Bianchini vê a imprensa.
Bianchini só prospera politicamente porque ninguém contradita suas farsas. Vejam que eu abri um debate sobre a aposentadoria precoce dele como oficial da Brigada Militar. O que ele respondeu? Respondeu que teve a carteira assinada aos tantos anos de idade isso e aquilo. O essencial da argumentação em questão, essa ele não respondeu.
Não respondeu - por exemplo - com quantos anos ele se aposentou e nem respondeu sobre o artifício legal que ele usou para se aposentar, isso é, o atalho da vida partidária, especialmente de sua acolhida dentro do PP, partido o qual ele agride e chama sua direção de corrupta, usando a tribuna do parlamento municipal.
Também ele não fala nada quando tentou usar o mesmo artifício para passar a candidatura do hoje vereador Gavioli, por dentro do PP. Ele não conta é que foi pedir no escritório do Dr. Valdir para que esse garantisse que o nome de Gavioli passava na convenção do PP. Sobre essas questões ele não responde nada. E nem a origem do ataque as "casas velhas" do Dr. Valdir na cidade. Ou alguém não notou a aliança dele com o Gavioli para atingirem a imagem do patriarca partidário?
Já disse em postagem anterior, que tenho teórica suficiente para abrir uma discussão sobre o que é justo e o que é legal. Essa esperteza legal que Bianchini usou para se aposentar aos 40 e poucos anos (não sei exatos quantos, mas foi entre 43 e 45) só foi viável graças ao PP, partido ao qual ele detona sistematicamente.
Isso é o que ele deve responder para a sociedade sanrtiaguense, por que o PP lhe servia quando foi para lhe dar passagem à uma aposentadoria aos 40 e poucos anos e agora ele acusa a direção do seu próprio partido de corrupta - e sem apresentar nenhuma prova. Queria ver se alguém da executiva estadual o interpelasse, pedindo uma prova que fosse. Ele tem?
O mínimo que a sociedade exige de um parlamentar é seriedade, respeito e civilidade. E Bianchini têm esses valores?
Ele ficou furioso quando eu recebi o vereador Marcos Peixoto em minha casa e passou a me hostilizar abertamente desde que eu não quis mais agredir a família Peixoto como ele queria. Passava me cobrando para eu analisar o "caso DETRAN", para eu ferrar com o Marquinhos e associar o nome dele ao escândalo. Quando eu decidi que não devia levar o jogo sujo contra Marquinhos e sua família ele se insurgiu contra mim. Isso ele não conta, isso ele não fala.
Mas é só isso que ele não fala?
Ele também não fala que, dentro do Gabinete da Prefeitura, ao tentar impor uma de suas opiniões ao Vereador Pelé, saiu no soco com esse, num verdadeiro exemplo de política paleolítica. Assim, protagonizou cenas raras na politica santiaguense, pois embora ninguém defenda o emprego da força física para resolver questões partidárias, até se compreende quando os ânimos estão exaltados entre adversários; mas entre companheiros de um mesmo partido? Isso é inédito em Santiago e isso não ocorreu por causa do Vereador Pelé, ocorreu por causa da postura de Bianchini que perdeu a compostura ante a falta de argumentação. Isso é respeitar seus colegas de Partido?
O que eu pergunto é o seguinte: em qual Bianchini a população pode confiar. No Bianchini que agrediu Pelé a socos ou no Bianchini que - agora - quer que Pelé seja o próximo presidente da câmara?
Por que é que Bianchini quer impor o próximo Presidente da Câmara? Por que ele luta com unhas e dentes para afastar Marquinhos da presidência? O que se esconde por trás de tanta disposição de seguir uma linha?
Bianchini também não respondeu sobre o fato dele, num ato extremo de desrespeito e falta de civilidade, ter mandado o vice-prefeito Toninho ficar quieto, e isso, ainda, no gabinete do executivo?
Sobre nada disso ele respondeu. Sobre nada disso ele toca. Sobre nada disso ele escreve uma linha.
Eu sempre apoiei Chicão e nunca Chicão me convidou para ocupar um cargo ao seu lado. E bem que poderia. Mas eu sempre respeitei as decisões de Chicão e nunca misturei as coisas.
Só que eu sigo apoiando Chicão. Acredito na proposta, nas teses da nossa região e não tenho a menor dúvida em apoiá-lo. Como durante 8 anos ele teve todo o poder nas mãos e nunca me convidou para ocupar CC algum, bem que eu poderia, agora, fazer revanche e me vingar? E fiz? Não!!!
O que eu fiz, na real, foi engolir um monte de sapos, ficando quieto, para ajudar a CHICÃO e para não prejudicar sua candidatura. Até sobre o governo Yeda eu me abstive de qualquer crítica em respeito ao apoio e a decisão do PP, afinal estou junto com Chicão e isso não é segredo para ninguém. (Depois da eleição é outra conversa).
Se eu quisesse atacar a equipe de Bianchini, se eu agisse da má fé com alguém, teria publicado aquele e-mail famoso que veio de Jaguari relatando as posturas da assessoria do vereador na cidade vizinha. Além de não publicar, nunca insinuei uma só vírgula.
Por tudo, deixo claro que NÃO nego que fui um ardoroso defensor do nome de Bianchini, que votei nele, que quis fazer dele nosso vice-prefeito, mas que com o passar do tempo fui vendo que Bianchini não era o que eu pensava.
Recapitulando:
Alguém acha bacana saber que Chicão apóia Yeda e ao mesmo tempo ficar atacando Yeda?
Alguém acha bacana ficar dentro de um partido político e acusar, sem provas, a alta direção do mesmo partido de corrupta?
Alguém acha bacana usar esse mesmo Partido Político para conseguir uma aposentadoria precoce e depois acusar o partido que lhe serviu?
Alguém acha bacana se negar a pagar a contribuição partidária, como fez o vereador Bianchini com relação ao PP, que lhe deu legenda e o direito de aposentar-se aos 40 e poucos anos?
Alguém acha bacana um vereador se pegar no soco com outro vereador do mesmo partido, dentro do gabinete do Prefeito?
Alguém acha bacana um vereador, depois de trocar socos com o vereador Pelé, querer que Pelé seja o próximo presidente da câmara? Isso é bipolaridade política, incoerência ou existe algo mais por trás dessa luta incontida para que Marco chegue a Presidência da câmara?
Alguém acha bacana um vereador do PP, pedir para o vice-prefeito do PP, dentro do gabinete do executivo, na Prefeitura, calar a boca e não se meter num assunto de interesse de todo o município?
Alguém acha bacana bater às portas do escritório do Dr. Valdir pedindo para esse assegurar a candidatura de um militar da ativa por dentro do PP, usando o mesmo artifício que o beneficiou?
Vou cometer agora, uma traição extrema com uma pessoa que eu gosto muito, demais, que é o Vereador Diniz Cogo. Mas, vamos lá. Aposto no caráter de DINIZ e peço que ele apenas fale a VERDADE.
Diniz Cogo - quando foi presidente da câmara - teve como chefe de gabinete o jovem Márcio Brasil. Só que antes, tempos antes, Diniz Cogo me convidou para ser seu chefe de gabinete.
Quando foi eleito, não me tocou no assunto e manteve o Márcio Brasil.
E todos sabem o quanto eu sou amigo de Diniz, que eu entendi bem as circunstâncias, embora eu próprio não poderia assumir em função do meu trabalho com o Prefeito Patias, em Jaguari. Mas que ele havia me convidado, havia; e nem por isso eu briguei com ele. O Bianchini é que tem esse "baita rabo meu": um pedido de trabalho.
Eu ficaria preocupado e fecharia meu blog na mesma hora se alguém me apresentasse um pedido para eu fazer corrupção, para fazer fraude, para roubar os cofres públicos...
Esse bate-boca nesse momento é ruim, é horrível, para a candidatura CHICÃO e pega super mal na região. Peço ao vereador Bianchini que responda (se quiser) as questões que levantei e deixe essa briga para depois da eleição. E eu não vou mudar minha opinião.
