Duvido que alguém negue, hoje, sem ressentimentos, que a política santiaguense e regional seja fortemente determinada pela linha de intervenção dos blogs e dos blogueiros. Nunca, em nossa história, houve tão forte influência de um meio de comunicação.
Embora exista uma restrição quanto a abrangência da internet em Santiago, algo em 30% da população, o certo é que os blogs atingem em cheio os segmentos sociais formadores de opinião, especialmente as classes sociais A e B.
Ademais, mesmo quem não tem internet, na classe C, esses têm em seus expoentes, acesso a rede em locais de trabalho, lan houses, universidades, escolas e repartições públicas. Estatística publicada, ontem, no Jornal do Comércio, coluna de Afonso Ritter, assegura que 27% da população gaúcha tem acesso a internet banda larga. Essa informação, a rigor, corrobora notícia já publicada pelo blog, qual seja, que algo em torno de 30% da população local tinha acesso a banda larga.
O certo é que essa fatia expressiva da população, a primeira coisa que faz, ao ligar sua internet, é ver os blogs locais. Principalmente, os blogs de notícias e atualizados. E o público que lê blogs é sabidamente a elite Santiago, pessoas de nível superior ou cursando faculdade e um forte segmento formado por secundaristas, embora em menor número que o público de nível superior.
Não soa nenhuma heresia afirmar que o único veículo de comunicação social de Santiago que atinge, unanimemente, o público de nível superior, são os blogs. E mais do que isso: insatisfeitas com uma leitura diária, existem milhares de pessoas que leem os blogs duas, três ou até quatro vezes por dia.
Outro dia, a diretora de uma escola me dizia que praticamente todos os professores de seu estabelecimento liam meu blog, embora ela tenha sido muito clara ao me dizer que o blog dividia as opiniões e que era comum a divisão das tendências. Contudo, a despeito de uns concordarem e outros divergirem, a única verdade dessa Mestra é que todos leem o blog. E nem estou falando nas cidades da região que ficam fortemente ligadas nos blogs locais.
As opiniões são unânimes quanto a força decisiva dos blogs na eleição da URI, embora um lado desse processo tenha uma postura mais oportunista e que despreza os aliados depois de alcançados os objetivos. Talvez não tenham medido bem o perigo de uma reviravolta. As pessoas da sociedade, ainda mais o público inteligente que lê blogs, estão vendo as coisas. E não podemos nos esquecer que a vida é uma estrada de duas vias, uma vai e a outra vem.
Não sem razão, num exemplo exagerado, mas que sintetiza bem a força dos blogs, o inteligente arquiteto Artur Vieiro disse que se os blogs anunciarem que a ponte seca está trincada, as pessoas param de passar pela ponte na mesma hora.
Gostem ou não (e não estou entrando no mérito) mas essa coptação da turma da professora Aida para a candidatura da Mônica Leal passou toda pelo blog do Rafael Nemitz e pela luta que ele encampou na recente eleição da URI. E para quem duvidou da força dos blogs, pode ser que - agora - caia a ficha. Revanche ou não, independentemente dos sentimentos em jogo, o blog do Rafael foi o veículo que sintetizou as expressões, deu forma a um grupo e soube abrir um canal de comunicação com a sociedade, legitimando uma ação política.
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É grande a repercussão em Jaguari devido a prisão da esposa do vereador Genésio Piveta, PMDB, por improbidade administrativa na gestão do então Prefeito Caio Jordão, do mesmo partido. O jornalista João Lemes já anunciou que o assunto será abordado na edição de sexta-feira do jornal Expresso Ilustrado.
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Um jovem amigo, pelo MSN, me disse, essa noite, que Dona Aida Bochi teria lhe confidenciado que aceita ser candidata a prefeita de Santiago.
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Filho de um prefeito da região procurou o blog e fez uma série de desmentidos e envolveu meio mundo, Polícia Civil, Brigada, imprensa...Estou com a entrevista gravada, vou analisá-la com meus advogados e depois, conforme as implicações, publicá-la.
Se o que ele diz for verdade, especialmente quanto ao local onde teria acontecido o furto das armas e se impediram mesmo ele de fazer um BO, tendo que fazê-lo noutra cidade...que confusão.
