Muito balado em nosso meio, o livro A POMBA, de Patrick Suskind, recebeu uma crítica demolidora de Goulart Gomes, conhecido crítico. Fiquei impresssionado; quando li o Livro de Suskind fiquei comovido, achei o livro de alta qualidade, profundo, interessante. Agora, lendo a crítica, contraditoriamente, também gostei da crítica, acho que o cara foi na mosca, preciso; e tudo o que ele diz em - poucas linhas - também concordei com ele.
Interessante isso. Quando li o livro O CAVALEIRO DA ESPERANÇA, do Jorge Amado, só eu sei as emoções que vivi e a quantidade de lágrimas que derramei aos meus 15 anos. Hoje, eu acho o livro uma grande merda e não o recomendo para ninguém.
Eu tenho um velho exemplar de 1929, da obra TRATADO DAS PAIXÕES, do Descartes. Quando li o livro pela primeira vez, em 1987, odiei-o, achei-o mecânico demais, óbvio demais, uma coisa ridícula. Hoje é um dos meus favoritos.
Não será por isso que nossos rabinos sugerem atingir os 40 anos para iniciar o estudo da CABALA?
