quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Voltando a vida ao normal

Passei um momento de susto, se bem que há muito tempo venho com esse problema de dores na nuca. Só que dessa vez os sintomas foram outros, mais agudos e valeu para eu me conscientizar acerca da importância de romper com a vida sedentária e também controlar esse problema do peso (estou 18 kilos acima).

Agradeço a solidariedade presente do amigo Diniz Cogo, da Eloí e Alessandra, que se tornaram praticamente parte de minha família, sempre presentes, ligando, ajudando, se colocando à disposição, grandes amigos, sem palavras.

Impecável, como sempre, é nosso Hospital de Caridade. É o melhor exemplo de administração eficiente, racional e moderna da região. Uma máquina tão perfeita quanto azeitada. Nunca vou ter palavras para exprimir a profunda gratidão que tenho ao Ruderson e a Médica Sônia Nicola, meus grandes amigos. Aliás, na tarde dessa quarta-feira, recebi a visita do amigo Nelson Goelzer, cujo o pai, foi provedor do HCS. Nelson, que foi meu colega de faculdade, nos velhos anos 80, advogado brilhante e sempre taxativo em suas afirmações, me disse que "enquanto o Hospital estiver sob os cuidades de Ruderson e Sônia está sob as mãos de Deus". Ademais, Nelson me disse que vota em Plínio Arruda do PSOL para presidente e no CHICÃO "de olhos fechados". Para quem não sabe, Nelson Goelzer é primo de Tarso Genro.  

Agradeço a todos os amigos que mandaram e-mails e telefonaram. Sem exceção. Só não soube responder a algumas perguntas sobre briga de blogueiros, sala de aula e não sei mais o que. Comigo é que não foi e nem sei com quem possa ter sido e nem sei do que se trata.

A Nina está com 2 meses e somente no dia 04 de setembro é que ela completará 3 meses. Sei que se eu contar, ninguém vai acreditar, mas a Lizi estava com ela no colo, e o jovem casal de amigos Evandro Carlosso e Silvana Versozi, estavam em nossa casa e viram tudo. A Lizi estava no computador com ela no colo e digitando. De repente, a Nina começou a bater com as mãos em cima das teclas, como que querendo repetir os gestos da mãe, de digitar. Eu andei buscando umas releituras de Piaget para tentar entender melhor o nível de desenvolvimento do bebê e até para não atrapalhar/precipitar a formação dela. Mas de certa forma, noto que ela assimilou bem os movimentos dos meus braços e já tem uma certa coordenação. Ela vê eu gesticulando e quer repetir, uma graça. Só ando louquinho de curioso para ver ela pronunciar a primeira palavra.

Desde cedo a gente vai aprendendo a entender a vida de uma criança. A Nina, por exemplo, adora que eu faça balancinho para ela dormir. Basta eu balançar o "moisés" dela que é sono na certa...Quando está com fome é uma ferinha, briga, chora, soqueia, resmunga, urra...é incrível. Eu já traçei um bom perfil psicológico dela. Por outro lado, a maior faceirice dela é quando está sem roupas; nós notamos que ela odeia estar vestida, é tirar as roupinhas na hora do banho ou de trocar as fraldas, que ela é só sorrisos. Isso para mim é uma curiosidade tão grande, pois eu acho que ela se sente presa, atada, amarrada com as roupas e fraldas. E entendo bem isso, pois eu não consigo usar relógios, cintos, anéis... até hoje;  e também odiava roupas que me amarravam. A Nina nasceu com o cabelinho bem preto, mas agora já ta mudando a cor, sei lá, a gente nota que ele ta amarelando, amarelando a cada dia que passa e os olhos também estão mudando a cor muito rapidamente; são azuis, mas tem uma circunferência bem nitidamente verde, acho que misturou. 

A vida volta ao normal. E eu preciso me cuidar e cuidar dessa vidinha que depende de mim.