
Passei um momento de susto, se bem que há muito tempo venho com esse problema de dores na nuca. Só que dessa vez os sintomas foram outros, mais agudos e valeu para eu me conscientizar acerca da importância de romper com a vida sedentária e também controlar esse problema do peso (estou 18 kilos acima). Agradeço a solidariedade presente do amigo Diniz Cogo, da Eloí e Alessandra, que se tornaram praticamente parte de minha família, sempre presentes, ligando, ajudando, se colocando à disposição, grandes amigos, sem palavras.
Impecável, como sempre, é nosso Hospital de Caridade. É o melhor exemplo de administração eficiente, racional e moderna da região. Uma máquina tão perfeita quanto azeitada. Nunca vou ter palavras para exprimir a profunda gratidão que tenho ao Ruderson e a Médica Sônia Nicola, meus grandes amigos. Aliás, na tarde dessa quarta-feira, recebi a visita do amigo Nelson Goelzer, cujo o pai, foi provedor do HCS. Nelson, que foi meu colega de faculdade, nos velhos anos 80, advogado brilhante e sempre taxativo em suas afirmações, me disse que "enquanto o Hospital estiver sob os cuidades de Ruderson e Sônia está sob as mãos de Deus". Ademais, Nelson me disse que vota em Plínio Arruda do PSOL para presidente e no CHICÃO "de olhos fechados". Para quem não sabe, Nelson Goelzer é primo de Tarso Genro.
Agradeço a todos os amigos que mandaram e-mails e telefonaram. Sem exceção. Só não soube responder a algumas perguntas sobre briga de blogueiros, sala de aula e não sei mais o que. Comigo é que não foi e nem sei com quem possa ter sido e nem sei do que se trata.
A Nina está com 2 meses e somente no dia 04 de setembro é que ela completará 3 meses. Sei que se eu contar, ninguém vai acreditar, mas a Lizi estava com ela no colo, e o jovem casal de amigos Evandro Carlosso e Silvana Versozi, estavam em nossa casa e viram tudo. A Lizi estava no computador com ela no colo e digitando. De repente, a Nina começou a bater com as mãos em cima das teclas, como que querendo repetir os gestos da mãe, de digitar. Eu andei buscando umas releituras de Piaget para tentar entender melhor o nível de desenvolvimento do bebê e até para não atrapalhar/precipitar a formação dela. Mas de certa forma, noto que ela assimilou bem os movimentos dos meus braços e já tem uma certa coordenação. Ela vê eu gesticulando e quer repetir, uma graça. Só ando louquinho de curioso para ver ela pronunciar a primeira palavra.
Desde cedo a gente vai aprendendo a entender a vida de uma criança. A Nina, por exemplo, adora que eu faça balancinho para ela dormir. Basta eu balançar o "moisés" dela que é sono na certa...Quando está com fome é uma ferinha, briga, chora, soqueia, resmunga, urra...é incrível. Eu já traçei um bom perfil psicológico dela. Por outro lado, a maior faceirice dela é quando está sem roupas; nós notamos que ela odeia estar vestida, é tirar as roupinhas na hora do banho ou de trocar as fraldas, que ela é só sorrisos. Isso para mim é uma curiosidade tão grande, pois eu acho que ela se sente presa, atada, amarrada com as roupas e fraldas. E entendo bem isso, pois eu não consigo usar relógios, cintos, anéis... até hoje; e também odiava roupas que me amarravam. A Nina nasceu com o cabelinho bem preto, mas agora já ta mudando a cor, sei lá, a gente nota que ele ta amarelando, amarelando a cada dia que passa e os olhos também estão mudando a cor muito rapidamente; são azuis, mas tem uma circunferência bem nitidamente verde, acho que misturou.
A vida volta ao normal. E eu preciso me cuidar e cuidar dessa vidinha que depende de mim.