A divulgação das notas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), liberada na última quinta-feira (13), provocou congestionamento nos sistemas do MEC (Ministério da Educação). Na Alguns estudantes levaram horas para acessar o site do Ministério e a linha telefônica para contato esteve congestionada o dia todo.
Segundo o ministério, cerca de 1,2 milhão de candidatos acessaram suas notas nesta sexta-feira, dos quais 600 mil pediram no site a recuperação da senha.
Além da dificuldade em acessar os resultados, outro motivo de reclamação foram provas inteiras anuladas na correção. De acordo com o Inep, a maior parte das anulações se deve à falta de identificação correta da cor da prova. No caso da redação, alguns critérios que a invalidam são: escrever à lápis, fazer marcações na folha que identifiquem o autor do texto ou ainda fugir ao tema ou ao gênero textual pedido.
Em relatos enviados à Folha, estudantes reclamam que dados cadastrais foram deletados, redações foram anuladas, assim como a nota do segundo dia de prova. As reclamações se espalharam por redes sociais como Orkut e Twitter. Na tarde de sexta-feira, após ser invadido, o Twitter do Ministério chegou a exibir uma mensagem com palavras de baixo calão.
NOTAS
Os candidatos podem conferir seu desempenho acessando o site do Inep (www.inep.gov.br), instituto que aplica a prova. Para ter acesso, o aluno deverá entrar no site e digitar o seu número de inscrição e senha.
Com a sua nota, ele poderá se inscrever no Sisu (Sistema de Seleção Unificada), que oferece 83 mil vagas em universidades públicas. O processo seletivo vai do dia 16 a 18 e ocorre pela Internet. A seleção é feita com base na nota do Enem em três chamadas subsequentes. São oferecidas 83.125 vagas em 83 instituições do país, sendo 39 universidades federais.
Fonte: FSP