sábado, 22 de janeiro de 2011

Jaguari e o umbigo do mundo

Pelo jeito virá muita chuva. O sábado está semi-nublado, mas faz um mormaço quase insuportável. O clima nessa região do Estado gaúcho, justamente embaixo do buraco da camada de ozônio, é nauseante.

Eu tenho recebido tantos e-mails, tantas porcarias de Jaguari. Aliás, que terra de gente louca, descontrolada, acham-se o centro do universo e imaginam que tudo gira em torno do umbigo deles. Graças ao meu esforço pessoal, 11 anos de jornalismo digital e 8 de blog, consegui consolidar uma abragência séria, outras regiões, outros estado, e não me interessam picuinhas de Jaguari. Minha relação com Jaguari terminou no dia 28 de setembro de 2008, quando me informaram que meu contrato estava rescindido, mesmo eu tendo ido por lá todo o mês, numa falta de consideração quase absoluta.

A noticia da pesquisa, que tanto inquietação gerou, foi realmente uma cortesia a uma amiga, que me pediu para eu divulgar; honestamente, sequer sei quem a contratou e não perguntei. Agora, existem questões políticas sérias envolvendo Jaguari e dessas não abdico de participar e divulgar, eventualmente, se for o caso, mas jamais sujarei meu blog com questiúnculas menores que um grão de mostarda e sem relevância jornalística.

Hoje pela manhã o ex-prefeito Patias esteve em minha casa e pediu para eu conversar com a vereadora Kátia Siqueira, segundo ele, é ela quem tem feito os relatos das perseguições que o Procurador Eduardo Diefembach move contra mim.

Como isso não é primeira vez que acontece e me considero amigo pessoal de Eduardo, perguntei a ele qual era a verdade disso tudo. Ele não só negou, repudiou e propôs uma acareação com a parlamentar citada.

Assim, peço que não me enviem notícias de Jaguari, não me mandem e-mails, não vou publicar nada, não me interessa saber o que acontece ou deixar de acontecer em Jaguari. Processos que envolvam meu nome, saberei junto ao Escritório de Advogacia que assumiu minha defesa como encaminhar, especialmente esse confronto que botei contra a Promotoria Pública em defesa da Administração que integrei. Aliás, botei em nome da honra de um trabalho e da dignidade das posições que defendia e acreditava. Só que boa parte de PP jaguariense não mereceu, é formado por gente que eu abomino, vivem de fofocas e intrigas, perseguiram-me de todas as formas possíveis e imagináveis e não pretendo mover uma palha que implique em beneficiar esse pessoal. Vejam que eu assumi a defesa de um grupo e fui jogado à sorte, eles estão cagando se eu fui processado por defender a administração deles, uma administração que todos eles se beneficiavam ... e se eu for condenado, tenho certeza, em função do cinismo e da patifaria, eles ainda vão vibrar felizes.

Portanto, estou fora, fora, fora e essa é minha última postagem sobre esse assunto. Fui homem suficente para fazer e arco a responsabilidade pelos meus atos. Mas se quiser ser justo comigo mesmo, com minha esposa e minha filhinha, nada mais me resta senão fazer essa postagem e pedir que me esqueçam, ressalvadas apenas as amizades pessoais.