quinta-feira, 31 de março de 2011

31 de março, uma data para ser lembrada. Sempre

31 de março é sempre uma data a ser lembrada. Nesse dia, no distante ano de 1964, perpetrou-se um duro golpe na democracia brasileira. Também, a data relembra o início de um período de obscurantismo, violência, autoritarismo e ficará marcado para sempre em nossa história.


Militares golpistas, arrogantes, bandidos fardados, destituíram o presidente constitucional do Brasil, João Goulart, Jango, e implantaram uma era de terror em nosso país.

Assim, nunca é demais relembrar o acontecido, razão pela qual devemos apostar na radicalidade democrática e no fortalecimentos das instituições democrática e da própria sociedade civil.

Jango, infelizmente, morreu no exílio e sabe-se - hoje - pelos detalhes da "operação condor" que ele pode mesmo ter sido assassinado. Morreu longe dos seus, de sua casa, dos amigos, do pampa.

Mas Jango vive no imaginário das novas gerações, Jango vive nas páginas da História e é o símbolo que encarna todo um significado de resistência, de heroísmo e de abnegação a uma causa.

Jango era um nacionalista ferrenho, defensor do patrimônio nacional, homem preocupado com a defesa dos interesses dos trabalhadores e, acima de tudo, um democrata corajoso.

O fortalecimento da sociedade civil brasileira e o amadurecimento sobre os golpismos militares, bem como o papel tático das forças armadas, devem pautar nossas reflexões.

31 de março é uma data de tristes lembranças, mas façamos de suas decorrências um alicerce para a democracia e o fortalecimento da sociedade civil brasileira, assim, afinal, a luta de Jango terá um sentido permanente. Da mesma forma, nem o sangue e as vidas ceifadas pela brutalidade inescrupulosa dos militares teriam sido em vão. E que Jango continue vivo em nossas memórias e que o símbolo de sua encarnação mantenha viva a chama do alerta democrático. Golpes nunca mais.
Mas nunca mais mesmo.