sexta-feira, 11 de março de 2011

Dialogando

Eu fiz uma consulta ao cartunista Santiago; quis saber se ele aceitaria a indicação do seu nome para Patrono da nossa Feira do Livro. Ele ficou feliz, mas pede que seja mais adiante. Sensibilidade. Entendi.

Por outro lado, gostaria de ponderar ao Froilam Oliveira para que colocasse seu nome a disposição. Sinceramente, não me agrada essa idéia de trazer figurões que não têm nada a ver com a realidade de nossas vidas, baseado apenas no fato de que aqui nasceram. Eu entendo que isso valoriza a Feira, mas também precisamos de aconchego, de fraternidade local; olhem a distância e a frieza desse último Patrono. São excelentes pessoas, mas apenas usufruem uma honraria porque a fatalidade os fez nascerem aqui. São estranhos ao nosso meio, não conhecem os nossos ritos, as nossas tradições e fazem muito mais um papel de alegoria do que de Maestro, incentivador...

Eu defendo o nome do Froilam porque é um santiaguense, vive em nosso meio, é um Poeta sério, qualificado, escreve com Maestria, conheçe a nossa realidade, tem obras publicadas, e saberia muito bem representar Santiago.

Froilam não é um nome polêmico e consenso dentro de aldeia não existe mesmo. Um que outro vai discordar, tal qual faziam e fizeram com Cristo em sua época, não existe consenso absoluto. E convenhamos: toda unanimidade é burra.

Por tudo, peço ao Froilam que aceite a indicação e seja o Patrono da nossa próxima Feira do Livro.