Içami Tiba falando sobre o aprendizado de novas línguas em seu livro “Adolescentes: quem ama, educa” (2005, Editora Integrare) diz: “Da puberdade até por volta dos 15 anos desenvolvem-se, sobretudo, as regiões cerebrais ligadas à linguagem. É quando podem ser notados grandes progressos e, é ainda, uma boa etapa para se aprender novas línguas. Mas o melhor seria se pudesse ser incluída a segunda língua no início da alfabetização”.
Essa questão já era investigada desde o século passado, por Jean Piaget que, após uma extensa pesquisa, percebeu que as crianças possuem uma forma particular de pensar e entender. Segundo ele, dos 07 aos 11 anos, as palavras tornam-se instrumento do processo do pensamento e a criança torna-se mais comunicativa.
Içami Tiba acrescenta ainda, que no início da vida, as crianças armazenam um conjunto de novidades, inclusive a linguagem. Na ação, vem, automaticamente, a palavra. Na música, a sonoridade da palavra é incluída, seja em que língua for. Ao visual da cor inclui-se a palavra; ao ver a cor vem, à memória, o nome da cor, como se fosse num pacote de memória. Com o tempo, as crianças aprendem a administrar a memória, organizado-a como se salvassem num cartão de memória.
Uma questão delicada que se apresenta desde muito cedo na vida da criança se estendendo até o final da adolescência, é a interação social e o trabalho coletivo, os quais são pontos importantes dinamizados durante o aprendizado de uma segunda língua. Durante as aulas de língua estrangeira são trabalhadas as potencialidades e estimulada a autonomia individual formando, desta maneira, seres humanos pensantes que sabem viver em sociedade e se comunicar melhor na língua mãe e no novo idioma, oportunizando intercâmbios culturais e trocas de experiências com pessoas de outros países, viabilizadas, principalmente, pela internet.
“As criancinhas, que estão iniciando a falar a língua mãe, têm mais facilidade para aprender uma segunda língua, pois elas aprendem sem fazer muita diferença entre uma e outra. Simplesmente ouvem com atenção e tentam repetir o que ouvem, associando com o que estejam fazendo ou brincando. Quando uma pessoa já domina uma língua, a tendência, ao aprender outra língua, é traduzi-la mentalmente para a língua mãe, “ao pé da letra”, e isso às vezes pode não fazer sentido levando o aprendiz a usar mais a língua materna. Essa é uma das limitações apresentadas pelos estudantes adultos de língua estrangeira assim como, a dificuldade para questionar e se expor.
Se uma pessoa aprende uma segunda língua antes da puberdade, mais facilmente ela conseguirá comunicar-se sem sotaque. Entretanto, se for aprendida depois da puberdade, é possível, se bem trabalhada, não carregar o sotaque da língua mãe.
Com base nesses pressupostos, os cursos de inglês, francês e espanhol da Wizard oferecem um leque de opções conforme a faixa etária do estudante, primando sempre pela coerência entre a idade e o conteúdo ensinado, bem como, pela formação de turmas de acordo com a , maturidade e considerando as características próprias de cada aluno.
A Wizard preza pela excelência no ensino, por isso, os instrutores são qualificados e fluentes na língua estrangeira lecionada. Conta também com atendimento pedagógico on line, instalações amplas, modernas e aconchegantes e colaboradores sempre prontos para o melhor atendimento.
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Daniele Gindri Camargo da Costa
Instrutora Wizard/Santiago/RS