segunda-feira, 4 de abril de 2011

Crack avança em Santiago

Dias atrás, contei uma breve conversa que tive com um monitor do Projeto Bola Pro Futuro que atua no Bairro Missões. Ele contou, para o meu espanto, a extensão da invasão do crack no meio das crianças e adolescentes do bairro. Fiquei perplexo e essa perplexidade levou-me a tecer um comentário crítico sobre a situação, pois é triste sabermos quem são os traficantes, onde são os pontos de venda das drogas e pari passu assistimos a impotência da sociedade e das forças de repressão. A sensação que temos é que os traficantes e fornecedores venceram a disputa com a sociedade.

Hoje pela manhã, conversando com uma agente de saúde do município, fiquei espantado com o relato que ela passou-me sobre a invasão do crack no bairro Ana Bonatto e na quantidade de jovens adolescentes grávidas. A situação, segundo ele, beira o descontrole.

Pelo visto, a situação em nossa cidade atingiu um ponto crítico. Mais uma vez eu me questiono: não estava na hora de uma ação conjunta das forças políciais, enfim, de todas as autoridades, para - pelo menos - atacar os grandes fornecedores?

O curioso nisso tudo é que todos nós sabemos quem são os traficantes, onde são os pontos de distribuição, que são os revendedores, quem são os usuários, mas - afinal - falta o quê para botarmos um fim nisso?