quarta-feira, 6 de abril de 2011

Nomes, nomes, nomes, nomes....

Ouvindo as manifestações do Cadó, PMDB, Ivana, do PSDB, constata-se facilmente uma síntese do discurso oposicionista de Santiago. Passa ano e sai ano e a oposição continua com o mesmo raciocínio: querem definir nomes, nomes antes, nomes depois, nomes, nomes, nomes.

A oposição não fez trabalho nenhum, não criou pólos de poder alternativos, são produziu ideologia na cidade, não criou uma linha discursiva oposicionista, não fez o contraponto nem com Chicão e nem com Ruivo, ninguém sabe o que pensam, ninguém sabe que projeto alternativo de poder dispõem (nem macro e nem cima de questões pontuais). Aliás, só sabemos que pensam em termos de nomes, nomes sim, querem discutir nomes, projetos individualistas, personalismos, projeções pessoais e aventuras.

A oposição a Ruivo deveria ter iniciado no dia 02 de janeiro de 2008. A rigor, nada foi feito. Não existe nucleação em bairros, não existe disputa pelos aparelhos ideológicos de Santiago, não existe contraponto algum.

O que as oposições não se tocam é que o nome é secundário, se houvesse trabalho, contraponto, questionamentos, os nomes brotariam naturalmente. Agora, essa de querer inventar nomes, nomes tirados da cartola, nomes que só aparecem em época de eleição, anotem o que estou escrevendo no dia de hoje: com essa cabeça, com essa mentalidade, com essa visão, nunca vão derrubar o PP, que faz política o tempo todo, que não abdica de investir no micro do micro das vilas de Santiago, que tem a hegemonia, sabe que tem a hegemonia e que sabe manter essa mesma hegemonia. Não adianta discurso de anjo, na política ninguém é anjo. Olhem a eleição da associação dos moradores da Bonatto; a oposição privilegia essa correia de transmissão entre a associação e o partido? Claro que não. Sequer pisam na Bonatto fora da época de eleição. O PP está lá, está diariamente lá, participando, disputando cada espaço, cada palmo. O PP está em campanha desde o dia da posse de Júlio.

A oposição agora surge com um discurso de definição de nomes.

A Nina vai ficar moça, vai tirar seu título eleitoral, e eu ainda vou ver a oposição - a cada pleito que se aproxima - engalfinhada numa disputa fratricida: discutindo nomes. Nomes sem trabalho, sem lastro e sem inserção. É uma pena. Continuam os mesmos.