quarta-feira, 13 de abril de 2011

OPERAÇÃO ABORTADA

Vejam o que escreveu em seu blog o Vereador Bianchini:

Não acredito que existiu uma operação em conjunto da Brigada Militar e Polícia Civil para efetuar várias prisões durante a madrugada em Santiago, todas com autorização judicial, tendo que ser “abortada”. Operação deste tipo tem que ser revestida de absoluto sigilo. Até o efetivo a ser empregado tem que conhecer a missão somente no desencadear da operação. Convocar terceiros com antecedência para acompanhar as ações é uma piada.

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Bem, caro Vereador, eu acho que sou lúcido e assim entendi. Estávamos na sala do capitão Müller, no exato momento em que a Delegada Anaí ligou para o comando suspendendo a operação, eu, o Arami Fumaco da RBS e um repórter fotográfico do Expresso, que estava sentado ao meu lado. A informação que todos nós recebemos foi de que os locais(onde seriam efetuadas as prisões) estavam fechados e no escuro, sinal de que fecharam as portas. Por isso motivo, a operação foi suspensa e nós da imprensa, dispensados gentilmente. E o capitão nos deu a informação com muita serenidade e não pediu reservas.

Agora, se vazou informação sobre a batida policial, quando vazou e como vazou, isso é outro assunto. Eu apenas fiz um relato fiel aos fatos. Quem deve explicar isso não é a imprensa.