Eu acredito que o maior fenômeno do jornalismo on line - hoje - no Rio Grande do Sul, é o blog de Políbio Braga. Não que eu concorde com ele, não se trata disso. Se trata - sim - de reconhecer o que ele produz e a eficácia de sua produção em defesa dos interesses dos seus aliados e nas causas as quais ele acredita.
Convenhamos, invocou sozinho e peitou meio mundo em defesa de Yeda. Deu um show. Acabou dando o discurso que os tucanos não tinham. E, hoje, dá a linha. Seu blog é leitura obrigatória de todo o tucano que se preste. E mesmo quem não concorda com ele vai até o blog para saber o que ele está dizendo.
Sei que é ousado o que vou dizer. Mas acho que ele sozinho bateu toda a Zero Hora, tal é sua capacidade de produção. O cara é uma máquina. Uma fera, uma trator. Sozinho, ele é mais que todos os secretários de Yeda juntos.
Políbio é exemplo de jornalismo.
Mas, ontem, publiquei o excerto de um texto do maior líder tucano de nossa região, dr. Vulmar Leite, em seu blug. A receita de jornalismo de Vulmar em nada se parece com a agilidade e a eficácia da metralhadora de Polibio Braga.
Políbio é o cara. Ele prende, julga, condena e executa, tudo sumariamente. Com ele não tem balela. Ou é Yeda ou não é. Não é pautado por ninguém. Quem quiser, que se paute por ele. É tiroteio puro.
Tenho uma ligeira sensação que ele carrega Yeda e suas múltiplas assessorias. Yeda poderia dispensar todo mundo e ficar só ele. Economizaria para o Estado e ainda seria mais eficiente.
Por fim, cá entre nós, imprensa é isso mesmo. É para ver o circo pegar fogo, imprensa é tiroteio, é ataque ou é defesa. Esses discursos moralistas, do tempo da UDN, é fachada para os princípos cristãos. Eu sei que alguns fingem ouvir os dois lados, que são equilibrados, justos, ponderados. Mas é tudo fingimento. Mas os ditos equilibrados, não são neutros coisa nenhuma. Não existe neutralidade. Está certo Políbio, sem cinismos. E siga-se a pauleira.
