domingo, 4 de abril de 2010

Pulseirinhas do sexo, quando a podridão no tecido social extrapola o bom senso


Se eu fosse o Júlio Ruivo baixava um decreto proibindo essas pulseiras do sexo nas escolas da rede pública municipal. Tá com a pulseirinha, vai para a direção da escola, chama-se os pais, exige uma postura, cobra-se dos pais um pouco de vergonha e informação.

A coisa está descontrolada em muitos bairros de Santiago. Não se trata de conservadorismo ou raio que o parta. O sexo prematuro, com 11, 12 ou 13 anos pode levar a gravidez indesejada, estupros, libertinagens, proliferação ainda maior dessas clínicas clandestinas de abortos e um descontrole social sem precedentes.

O próprio sargento PM Cassal relata em seu blog uma história de um pai que sequer sabia do que se tratava as pulseirinhas do sexo que sua filhinha usava. Ora, ora, ora.

A desinformação nesse caso é dupla. Das meninas, que se acham moderninhas e não passam de massa-de-manobra de uma realidade que elas sequer conseguem entender, em face de sua imaturidade e ausência de compreensão social. E, de outro lado, dos pais, que sequer sabem o significado das cores das pulseirinhas do sexo que suas filhinhas estão usando.

Agora: a grande pergunta que emerge na sociedade santiaguense: o que é melhor, calar e fingir que o assunto não existe ou abrir o assunto de forma transparente com toda a socidade?

Pessoalmente, eu não imaginava que o uso dessas pulseirinhas fosse uma explosão tão grande, principalmente entre famílias das classes C, D e E. Outro dia, eu e a Lizi fomos fotografar a luta das crianças que atravessam o trevo do batista em direção ao centro, especialmente em horário escolar. Estacionamos o carro e fomos para o trevo. Pois lá, ficamos chocados de ver tantas menininhas, sei lá, menininhas com 10, 11, 12, 13 anos, usando tais pulseiras e felizes da vida por estarem na moda. Sei lá, ainda não fui no colégio medianeira e na escola da URI e não sei como está a situação por lá, onde sabidamente existe frequência de crianças de uma outra faixa socioeconômica. Mas esse é um tipo de prática que precisa ser atacado. Isso levará a destruição de muitas famílias, afinal o sexo sendo incentivado nessa faixa etária, compreendida entre os 10 e 14 anos, só alguém muito imbecil ou tolo para não ver que estamos diante de uma crise moral sem precedentes.

De todo o meu coração, eu acho que a sociedade santiaguense precisava abrir um debate, nem que fosse para esclarecer acerca das consequências disso tudo. Essa liberalidade social está tendo um custo muito alto.

O que uma criança de 10 ou 11 anos sabe de sexo oral?

Será que a sociedade perdeu suas referências morais e estamos todos entorpecidos? Ou será que ainda temos fôlego social para reagir diante de tanta indecência e podridão no tecido social?