Minha posição é muito simples.
Desde os primeiros movimentos pela criação do COREDE VALE DO JAGUARI, estive plenamente engajado. Sob a presidência de Diniz Cogo sempre senti-me valorizado, cidadão e participante. Eu era previamente avisado de todas as reuniões, tinha meu espaço, exercia minha cidadania, em suma, eu era valorizado e reconhecido como gente. Notava, da mesma forma, que toda a gurizada participava, opinava, discutia, era ouvida...
Depois houve esse movimento para derrubar Diniz Cogo. Entregram a direção do COREDE para uma elite da URI, as reuniões passaram a ser fechadas, eu nunca mais soube de nada, matei minha cidadania, nunca mais pude opinar, participar, tudo ficou burocratizado, elitista, na minha opinião mataram o COREDE.
Nem culpo o Clovis Brum, ele sequer tem culpa de ser o que ele é. Clovis é um elitista, arrogante, se acha melhor que os outros, vive de nariz empinado deslifando em camionetões, tem uma vida milionária, abastada, poderosa, não deve explicações para ninguém, (É BRUM) faz o que bem entende e por ser um homem poderoso, ele caga para os pequenos (a exemplo do que fez com as verbas publicitária do COREDE para a consulta popular), distribuiu para quem ele bem entendeu e que se exploda tudo e todos. Eu sempre digo que as pessoas não têm culpa dos seus próprios valores. Clovis vive em conformidade com seus valores, com sua mansão, com seus bens. Na cabeça dele, chinelagem como eu e os moradores da Bonatto, é problema para os pára-choques políticos resolverem.
Minha reflexão, agora, é descobrir que o furo é muito mais embaixo. A cada dia uma nova interessante lição.
