Foi marcada por um profundo mal estar a presença do coronel Itacir Flores no recinto da URI, na noite dessa segunda-feira. Santiaguense, presidente do MNBD, Itacir lidera uma luta nacional contra o exame de ordem e pretendia expor para os alunos a situação da luta travada em duas frentes; no STF e no Senado da República.
Ninguém da URI compareceu e nem do curso de Direito. Apenas políticos e imprensa estiveram no local.
Algumas alunas foram até o local e dizeram que os professores se negaram a dispensar os alunos.
Itacir Flores assegurou para a imprensa que "estranhava" o acontecido e que tinha sido convidado pela Professora Micheli.
Diniz Cogo, vereador e presidente do PMDB, fez uma manifestação contundente contra a forma pela qual Itacir foi tratado e promete levar o assunto para a tribuna do parlamento municipal.
Outro presente, profundamente indignado, o Vereador Horácio Brasil, PP, que, em desagravo, propôs que Itacir fosse até a câmara de vereadores de São Francisco de Assis.
O jornal Expresso Ilustrado - que estava no local - viu frustrada sua intenção de cobrir o evento.
Pessoalmente, eu achei uma descortesia tremenda. Itacir precisava - ao menos - ser recebido por alguém em nome da Universidade (nem isso aconteceu). Ademais, foi uma rara oportunidade de ficarmos fazendo sobre os encaminhamentos que estão sendo travados no STF e no Senado Federal contra o exame de ordem.