Domingo em Santiago e muitas reflexões. Todos se queixam de uma grande falta de dinheiro que se abateu sobre a cidade. As vendas entraram em refluxo, apesar dos incentivos e promoções. O comércio está parado.
Por outro lado, os arrombamentos a casas estão aumentando sensivelmente. Os relatos que nos chegam são assustadores. Meu sobrinho, José Rossano, foi dar uma passeadinha ali em Manoel Viana e no primeiro dia de passeio sua casa foi arrombada. Aqui nas imediações do Mercado Machado, vizinho a nós, outra residência foi arrombada...levaram até a gaita do morador. Mas esse quadro é apenas uma faceta do espiral social urbano e sua multiplicidade de vieses.
Ainda bem que temos uma Brigada Militar muito atuante, séria e prestadora de um serviço público de qualidade, não fosse nossa BM o caos seria bem maior.
Entretanto, estamos todos esperançosos. Teremos uma supersafra e o clima tem ajudado muito. Haverá muito dinheiro rolando na economia e as perspectivas são animadoras.
Janeiro é um mês bem atípico. Muitas famílias estão fora da cidade e a paisagem urbana, em certos trechos, é de vazio. Ademais, tudo funciona mais devagar, num ritimo lento, que lembra a proposta da sociologia do ócio.
O calor tem dado asas ao comércio de melâncias e são vários pontos improvisados, caminhões velhos estacionados, mas, enfim, é um comércio que tem sua safra, sua época.
Hoje eu soube que a ULBRA/SANTIAGO está rompendo a barreira dos 800 alunos. Fantástico e preocupante.
Tenham todos um bom domingo, boa curtição junto a suas famílias e muito obrigado por prestigiarem o meu blog. Estou a postos, seja pelo e-mail, seja pelo telefone. Se algum fato extraordinário surgir, e sempre surge algum, estarei aqui para informar aos nossos leitores.