domingo, 16 de janeiro de 2011

IMPRENSSA PROFICIONAL

Que brilhante essa contribuição do dinâmico e inteligente blogueiro Rafael Nemitz que trouxe à baila esse assunto dos coletas para a imprensa santiaguense. Clique no seu blog e prestigie essa brilhante matéria. http://rafaelnemitz.blogspot.com/

Há muito tempo eu tenho alertado que vivemos uma fachada, alimentado-nos apenas de epítetos. Imaginem uma terra de poetas cujos organizadores de um torneio internacional sequer dominam o vernáculo. Que bela propaganda nossa imprensa passará aos outros municípios e estados. Isso é resultado do aparelhamento que fizeram  das entidades da sociedade civil, onde apenas puxa-sacos e bajuladores, medíocres, acríticos e subservientes têm espaços.

Como santiaguense, sinto-me envergonhado com tudo isso. Nossa ingnorância não terá mais limites em poucos tempos, até porque os políticos locais são chauvinistas e só sabem conviver com quem beija-mão e bate continência.

Dias atrás, aliás,  Froilam Oliveira profetizou que corríamos o risco de virar chacota internacional. Não foi longe, organizamos o circo da nossa própria auto-depreciação.

O dia que entenderem que a liberdade de pensamento e a livre expressão devem fluir sem amarras partidárias, conchavos e panelas familiares,clubinho de bajuladores, talvez voltemos a trilhar o caminho da decência.

As elites políticas locais deveriam refletir sobre a  máxima de Nietzsche, criticando os que gostam de andar com "cadáveres" ao lado. Companheiros, eu preciso, e vivos – não de companheiros mortos e cadáveres, que levo comigo ... Companheiros, procura o criador, e não cadáveres;

Na metáfora do filósofo alemão, cadávares são essas pessoas que concordam com tudo que os outros fazem, dizem amém a todos, não têm posições, são acríticos, são bajuladores, são subservientes...

Aqui em Santiago, quem pensa com sua própria cabeça não serve, não tem vez, não tem espaço, é castrado e condenados aos guetos sociais. Os cadáveres, ao contrário, pela sua posição tétrica de eternos subservientes e bajuladores, ocupam os melhores espaços, a despeito de seu único mérito ser a bajulação. Depois, quando aparecem esses absurdos como o que o jovem Rafael Nemitz, um jovem que não é cadáver, escancarou para a sociedade santiaguense, ficamos fingindo que o assunto não é conosco. Só que o assunto é - sim - conosco e os responsáveis por essa merda deveriam - ao mínimo - fazer uma mea culpa. Logo seremos a tera do puetas.

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Hoje conclui o meu décimo segundo artigo intitulado ANATOMIA DA FARSA DOS CONCURSOS. Vou dar nomes, indicar provas e produzir uma retrospectiva de fazer corar a sociedade santiaguense e sua parte decente, que ainda não está atolada na charneca. Depois entenderão por que é que eu não suporto a complacência de certas autoridades.