terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Um dia mais em Santiago

Dentes afiados
Os assaltos a residências em Santiago estão virando rotina e a coisa começa a ficar fora de controle. Dona Heloísa, aquela senhora de 70 que foi assaltada em plena luz do dia tempos atrás, agora teve sua casa arrombada, nesse final de semana. Não acredito mais em ações isoladas, isso é coisa pensada, ação de quadrilhas. Urge que as autoridades da área justifiquem  os salários e subsídios que recebem todos os santos meses, faça sol ou faça chuva. A lerdeza e a inoperância estão deixando a sociedade perplexa.

Nós estamos degravando os comentários das Doutoras em Ecologia e Paisagem que estavam na banca da Lizi. Os comentários sobre o plano ambiental de Santiago são devastadores, os piores possíveis. Existem críticas sobre as impropriedades na lista de flora com espécies com nomes científicos que já mudaram ou deixaram de existir há muito tempo, grafias incorretas e incompletas e a presença de salmão na ictiofauna santiaguense virou motivo de graça. Elas acreditam que tudo foi copiado/colado sem critérios. Foram inúmeros erros anotados pelas duas doutoras, uma em ecologia pela Universidade Federal de São Carlos e outra pela Sorbonne/Paris.  

Agradeço - sinceramente - meus 2.509 leitores dessa segunda-feira. Sinto-me responsável pela seriedade do blog, pelas pessoas que têm apostado em nossa linha interventiva, especialmente pelo apoio dos bacharéis, em vários estados, o que credito ao apoio do amigo Itacir Flores, que deu um verdadeiro impulso nacional ao meu blog.

Ontem, levei o ex-prefeito Ivo Patias para almoçar conosco num restaurantes local. Como não tinha energia, o peso do prato era calculado à mão. Eu e a Lizi que sempre gastamos 14 ou 15 reais, acabamos sendo premiados com 22 reais. Nunca tinha visto isso, fere o código de defesa do consumidor e passa uma péssima imagem para o visitante. Ora, se não tem energia, que tenham uma alternativa de balança manual. Depois não entendem porque o comércio em Santiago não é levado a sério. É claro, a gente fica quieto para não se incomodar, não passar uma imagem de encrenqueiro, agora essa prática é um abuso e um desrespeito com os consumidores que não têm culpa se faltou energia e o restaurantes não tem uma balança manual.

Não entendi. A URI/Erechim tinha um bannner com link, no lado direito,  com uma baita chamada sobre o concurso de docentes. Depois que a coisa estourou aqui em Santiago, o banner e o link principal foram retirados, ficando apenas um acesso secundário que poucos conseguem entender/acessar.

Domingo a tarde, recebi a costumeira visita do meu prezado amigo Guilherme Bonotto, muito eufórico e empolgado com suas atividades privadas, envolvido em construções de barragens e poços artesianos.

No sábado, recebi uma visita do meu amigo de longa data, Professor Pinheiro, pessoa muito inteligente, sagaz e um verdadeiro Mestre.

Eu não sabia, mas o que me contaram, se for verdade, é um caso raro de segregação pública, uma prática arcaica e dos tempos da ditadura. Dizem que o BANRISUL atende os pobres na parte de cima, onde o ar condicionado é precário, e os ricos, abastados e contas marcadas na parte de baixo, onde o antendimento é VIP e o ar funciona.


O que fazer com essa menininha?
Vem aí mais um anunciante de Porto Alegre...para o blog santiaguense.