quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Uma tragédia anunciada

Rio de Janeiro, 230 mortes já confirmadas
Todos os anos a história se repete. A extensão da tragédia provocada pelas chuvas e que atingiu Rio e São Paulo é a repetição de uma crônica previsível. Poderia simplesmente colocar aqui a postagem do ano passado, da mesma época, e estaria registrado o retrato do caos urbano, dos desencontros do urbanismo. Entretanto, as tragédias chocam, são muitas mortes e duvido se existe alguém que não esteja triste com os desdobramentos disso tudo.

Eu que me preocupo com a sociologia urbana, cada vez que vejo essas tragédias, fico profundamente chateado, pois tenho certeza que falta ação dos governantes e empenho da nação para rever toda nossa visão de urbanismo.

Ainda nessa madrugada escrevia sobre o quanto nossa cidade é abençoada, bem estruturada, solidária e próspera.  Nessas horas, quando assistimos aos horrores por esse nosso mundão afora, pelo nosso próprio pais, a reflexão imediata que nos vem à mente é afeta ao nosso meio social, a nossa sociedade e a nossa forma de organização social, política e econômica. E somos altamente privilegiados em termos de relevo urbano, não enfrentamos caos e nem tragédias e ainda gozamos de uma certa inclusão e solidariedade.

Agradecemos, pois a Deus, pela vida,  por nós e pela nossa organização social.