Eu e a Eliziane estamos em rota de tomar uma abrupta decisão em nossa vida. Quando precisamos mandar a Nina para escolinha sentimos a merda que é o Tribunal de Contas e esses agentes da lei que ficam fiscalizando creches e se preocupando com contratinhos de babás. Desde que as aulas voltaram, nunca a coisa engrenou, imaginem uma pobre cuidadora, trabalhando 9 horas por dia, cuidando de 8 bebês ao mesmo tempo?
Se dependesse de mim, só de mim, a decisão já estaria tomada. É tudo inviável e ponto final.
Contratos emergenciais não podem ser feitos, até essa burocracia do concurso se desenrrolar, pobres do pais, suas vidas ficam impratícáveis. Os burocratas ficam sentados em seus birots, cagando lei e acham tudo fácil.
Eu estou profundamente revoltado com o descaso, com o absurdo a que as famílias mais humildes são submetidas. Cada vez que a gente fala com uma autoridade, só vem desculpas furadas e soluções fáceis, mas na hora de levar as crianças para creche, todos os dias é a mesma história. No fundo eu tenho nojo de político. O serviço público é um lixo e eu passo por chato por querer eficiência. A solução para não me incomodar mais é largar tudo de mão. Mas e a cidadania da gente? Que lixo de vida!!! Só que eu não sou de desistir, posso mudar o rumo, posso morrer no meio do caminho, mas eu vou morrer tiroteando e levando um monte de parasitas para o inferno.
São nessas horas que vejo o quanto é inútil esse parlamento.