Os defensores da segurança (quase absoluta) das usinas nucleares, depois dessa do Japão, devem estar com as barbas de molho, pois o acidente foi classificado como um dos piores do mundo, depois de Chernobil, na ex-URSS. E também pôs em xeque o sistema japonês, apontado como o mais seguro do mundo.
O povo japonês, que já ardeu as consequências de bombas atômicas sobre Hiroxima e Nagasaki, em 1945, agora arde com mais essa irresponsabilidade dos defensores da segurança da energia nuclear. De certa forma, esse vazamento radioativo será mais trágico que toda a tragédia, afinal as sequelas ficarão por décadas e talvez séculos, sendo repassado no código genético das pessoas. Um caos e tanto.