domingo, 24 de abril de 2011

Por um plano municipal de mobilidade urbana

Em 2007 e 2008 fiz duas pesquisas de avaliações municipais para o então Prefeito Chicão. Já naquelas ocasiões o problema do trânsito local era apontado como o mais aflitivo problema urbano. Daquela data em diante, com o aumento de veículos, o trânsito local está cada vez mais caótico.

Existem trechos do perímetro urbano em que é praticamente impossível dirigir e atravessar um simples avenida, por exemplo, naquela esquina da frente do Sindicato Rural, ou na esquina da Tottal; é um risco permanente.

Lembro-me, em 2007, nas aulas do pós-graduação em Letras, a Professora Sandra Oliveira, que mora em frente a Praça da Bandeira, contou-nos o drama que enfrentava cada vz que precisava sair da garagem de sua casa. Compreensível e todos os moradores devem enfrentar o mesmo problema.

Ademais, o fluxo desordenado de caminhões, que entram a qualquer hora, sem restrições, bloqueiam ainda mais o fluxo dos outros veículos. Cuirosamente, nossos vereadores não se tocaram disso, mas outras cidades normatizaram as horas de cargas e descargas de caminhões no centro e trechos do perímetro urbano.  Assim como está, zorra total, não dá mais para continuar.

Por outro lado, desde que vim morar aqui no bairro Monsenhor, noto o drama que os moradores locais enfrentam; seja para atravessar um trevo sem sinalização, seja para andar nas ruas, sem calçadas, sem acostamentos e sem passarelas. As pessoas dividem o mesmo trecho destinado aos veículos. Um caos e riscos permanentes.

Noto nas imediações, na BR 287, o mesmo drama dos moradores que descem e sobem em direção a Vila Rica e bairros adjacentes. As pessoas simplesmente dividem o asfalto com os veículos.

É claro que esse problema de mobilidade urbana/pedestre se repete nas imediações do Bairro Atalaia e no alto da Boa Vista, especialmente no início. O mesmo não se vê com a mesma intensidade nas imediações da saída de São Francisco de Assis.

Se bem que os trechos de asfalto que levam a URI não tem uma área para pedestres e olha que tem muita gente andando a pé naquele local.

Enfim, os problemas são tantos, que o mínimo que nos nossos parlamentares poderiam fazer era abrir um debate sobre o assunto que - pela seriedade - requer um plano municipal de mobilidade urbana envolvendo trânsito, transporte coletivo, áreas para pedestres, disciplinamento das horas de cargas e descargas de caminhões no centro, enfim, toda essa gama de problemas poderia ser discutida com a sociedade em busca de soluções plausíveis, afinal somos uma cidade relativamente pequena e só o que nos falta é organização e disciplina.