As perícias digitais, conduzidas pelas autoridades, especialmente pela Delegacia especializada em crimes digitais do Rio Grande do Sul, é que vão esclarecer com probabilidade, de certeza ou aproximada, de onde partiram os ataques contra os sites da região.
Eu recebi e publiquei o e-mail de um funcionário, Rodrigo Rocha, da informática da URI, onde ele coloca sua versão, especialmente a de que o vírus veio da Turquia. Aliás, com propriedade e educação, o jovem diz que essa não é a primeira tentativa de invasão ao site da universidade. Acaso soneguei a informação ou deixei de publicar uma linha da sua versão?
Invasões de sites, a rigor, não constituem-se novidades, nem mesmo aqui em Santiago.
Pode até ser que a inteligência digital da Polícia Civil conclua que a invasão do site da URI veio da Turquia. Pode ser, também, que não.
Essa história é uma baita bola de neve. Eu também tenho acesso a pessoas que entendem disso tudo e todos são unânimes em afirmar que só uma perícia muito bem feita, com alta tecnologia, é capaz de identificar, com grau de certeza, de onde mesmo estão partindo esses ataques. Tudo é possível. Até mesmo a mesmo pessoa que invadiu sites em Santiago ter invadido em Santa Maria. Pode, também, a mesma pessoa manipular com o mesmo vírus e a origem do vírus não ser a mesma. Não foi o que aconteceu com a recente invasão do site do PMDB nacional?
Por tudo, eu acho muito cedo para. Primeiro, é preferível esperar pelas autoridades. Vamos ver a que conclusão eles chegam.
Segundo, eu manifestei estranheza e ratifico o meu direito de achar estranho tudo isso. Eu tenho fontes muito confiáveis dentro da URI e as ouço, mas, é claro, não escrevo sobre o que elas me dizem. Eu posso achar estranho uma invasão a um site ou não?
